Seguinte , cheguei em Blumenau Santa Catarina a precisa hora, de 12:00 hr, cravados, pensei “ bom sinal!”, o tempo estava bom, porem frio, o que por aqui é normal , eu esperava por isso mesmo, entrando em um Camping chamado floresta, em Frente o Batalhão de Policia Militar de Blumenau. Passei a tarde inteira organizando o acampamento, depois sai pra desbravar a cidade de Blumenau, por volta de 16:00 hr, ao entrar no Pavilhão de eventos, Onde é realizado a Oktoberfest, famosa, por sua cerveja, fui a um Restaurante, onde estava acontecendo ao lado uma exposição de carros ACIDENTADOS, trágico não é?, Mas segundo pesquisa local, esta atitude esta chamando a atenção para um lado de despertar da consciência, diminuindo assim as infrações nestes últimos dias, em que a exposição está na cidade, Legal, neé ?.
Bom, depois deste informativo interessante, fiz minha refeição e rapidamente me aproximei de uma tenda grande, com vários expositores fui ao encontro de um dos organizadores do evento, por sorte, uma pessoa personalíssima Srta. Jack, que me explicou, sobre a Feira “filantrópica” de apoio ao micro empresário rural, e recicladores, achei a idéia sensacional, então propus ajudá-los, se bem que quem estava precisando de ajuda era eu, kk, musica pra descontrair os presentes na feira, conheci o Técnico de Som, gente Boa pacas, foi ele inclusive que tirou uma sessão de fotos e filmagens com a minha Mini HD, da uma olhada nesta daí, então Srta. Jack pediu que eu tocasse em meio a um desfile dos expositores, com satisfação aceitei na hora, e ao sentar em um banquinho de recicláveis me lembrei, quando trabalhava com meu Pai em um deposito de reciclagem, pois na verdade este banquinho de que comentei, era fardo de garrafinhas pet.
Um dos expositores, chamado Jomar, também se divertia no violão e me disse que estava com seu amigo inseparável o “ VIOLÃO “ então disse a ele, para fazermos um som naquele momento juntos, e ele assim o fez !cara que Som irado brother, primeira noite cai, e eu feliz da vida por ter tocado para estes nobres trabalhadores, que Deus nosso Pai os Abençoe, Amem .
No outro dia acordei bem cedo e fui saber na prefeitura de Blumaneu, sobre o mapa turístico da cidade, fui muito bem recepcionado por todos do departamento de comunicação e me deram um mapa o qual me indicaram, um Pico irado, chamado Parque SPITZKOPF “que quer dizer Pedra Pontuda”, seguindo o mapa fui para este espetáculo de lugar, um tanto quanto distante da cidade, mas valiosíssimo lugar para se escrever e compor.
Quando cheguei, conheci outra maravilha de pessoa Sra Nina, e Bia sua filha que conheci um pouco mais tarde, mas com o mesmo fascínio que conheci sua mãe, pessoa simplesmente fabulosa, carinhosa e hospitaleira, Dona Nina me disse que para subir de moto até o pico, seria loucura, mas que até um certo ponto daria sim, sem problemas, então paguei minha entrada ao Parque e com a chave do portão desta imensidão de mata, cai pra dentro, no bom sentido é claro.
Fui disposto a chegar até o topo, com a moto, mas com a moto até o topo não deu, eu subi até onde deu, ou até onde cai, pra ser mais realista, a moto pendeu para a minha direita em um morro em alto declive com um barranco a minha direita um enorme buraco no meio e um penhasco a esquerda, confesso que neste momento, gelei galera, não conseguindo sustentar o peso da moto com a perna direita e deixei-a cair ,pulando para um lado seguro daquela situação e já imaginando o trabalho que iria dar levantar aquela moto, coitada sofreu e eu também, principalmente quando fui levantá-la, esta moto é muito pesada e fiz uma força sobrenatural com direito a gritos de Tarzan e tudo mais, então após todo aquele espetáculo de horrores, sentei em cima dela, uff, com os pés no chão, seguro de que estava firme comecei a vira-la lentamente quase que milimetricamente e após meia hora, consegui o feito, depois de descansar, tive a melhor visão de todas, pena que naquela hora, estava sem minha câmera, pois havia deixado suas baterias, para serem carregadas, as fotos acima são do sptizkopf mas em outro momento, pude contemplar a altitude do lugar, galera eu estava muito alto, e só percebi depois que aconteceu tudo isso, que bom pois se tivesse observado antes aquela imagem, eu talvez teria tremido muito mais, mas olhei na hora certa e com minha motocicleta voltei o caminho, deixando o pico mesmo para o dia seguinte, a decida foi irada, mais irada que a subida com certeza, pude ver com clareza por onde eu havia passado, “só cratera”e só por Deus !
Mas ela disse que é assim mesmo, para não tirar o encanto, só mesmo quem é aventureiro, ela disse, se arrisca lá.
Bom, então perguntei, se havia a possibilidade de acampar lá, e ela disse, sim sem problemas, só que eu seria o único a fazer acampamento ali aquela semana e iria ficar sozinho quase isolado, mau sabia ela que era isso mesmo que eu queria, pois para compor e escrever este é o âmbito perfeito.
Fui pra o centro de Joinville buscar minha bagagem no outro camping, desmontei todo meu acampamento e montei minha tralha na “venenosa”e segui por volta das 18 horas para o spitzkopf, mas me perdi no caminho, por falta de visibilidade, o tempo estava ficando friorento e eu tive de pedir um help, aquela noite, ao meu amigo Marcelo Bayer,
Mas acabei conhecendo uma irmãzinha chamada Débora ele é vendedora de produtos de hipermercado, me disse que se quisesse, poderia dormir no quarto de funcionário, só por aquela noite, agradeci imensamente sua acolhida , ela me disse que era Cristã muito paciente me chamou para um culto na quinta feira, com certeza não iria perder este convite, após dizer boa noite, fui dormir num edredom quentinho, que maravilha me deixou muito bem aquecido, bem diferente da noite anterior que foi o ó, muito fria , pois estava acampado próximo a uma veia de rio, então agradeci a Deus e pedi em oração que guardasse aquela pessoa que com certeza é semelhante de Cristo, alem de pedir por todos que havia conhecido até ali, assim passou o segundo dia, levantei cedo agradeci o café e a acolhida, me despedi de Débora e fui para o Spitzkopf.
Chegando La fui montando minha barraca em baixo de um quiosque, orientado por Dona Nina com conforto e estrutura de madeira em volta da barraca o que deixa entrar menos frio durante a madrugada hora de pico, me trouxe também um cobertor e me disse pra eu me cuidar com a friagem, agradecido guardei o cobertor dentro da barraca já montada.
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